A cena tem se tornado cada vez mais comum: você acessa a sua rede social favorita e se depara com uma série de perfis fazendo vídeos ao vivo (as lives) sobre os mais variados assuntos. A gente nota que, com a quarentena, os vídeos ganharam uma relevância ainda maior na web. Isso porque, em 2017, já haviam pesquisas que afirmavam que em 2020, 82% do conteúdo produzido na internet seria neste formato. Lembrando que esses dados não levavam a quarentena em conta (claro, porque as pesquisas ainda não conseguem prever momentos assim). Ou seja, essa previsão se baseava no aumento de pessoas conectadas, a melhora nas redes e na qualidade dos vídeos.

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Hábitos durante a quarentena

Uma pesquisa divulgada recentemente, apontou os hábitos de consumo das diferentes gerações durante o período da quarentena. Das pessoas entrevistas que faziam parte dos Millenials, de 24 a 37 anos, 44% respondeu que assiste a vídeos online, 30% a lives e 20% resolveu passar o tempo lendo. Já no grupo que fazia parte da geração Z, formada por pessoas entre 16 e 23 anos, mais da metade dos entrevistados disse que gastava seu tempo vendo vídeos na internet. Assim, é interessante notar que 17% deles afirmam assistir a transmissões ao vivo e 18% lê livros. Porcentagens bem próximas, não é? Será que as pessoas que leem livros não estariam interessadas em ver conteúdos sobre eles em lives?

consumo das gerações na quarentena

Por que dar um play na sua estratégia de lives?

Segundo dados do YouTube obtidos e publicados pela Revista EXAME, as buscas por conteúdo ao vivo cresceram 4.900% no Brasil desde que começou a quarentena. No Facebook, os vídeos ao vivo possuem um tempo médio assistido 3 vezes maior do que os gravados. Trata-se de uma das mais importantes métricas de engajamento. Mas como entrar nesse mar? Primeiramente, fazer lives é uma forma de comunicação, então, precisa estar alinhado com o posicionamento da sua empresa nas redes sociais. Ela precisa ter um objetivo definido, que pode ser fortalecer a sua marca ou mostrar autoridade sobre algum assunto.

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A explosão das transmissões ao vivo levanta uma questão: elas vieram para ficar ou são uma onda passageira? Na visão de especialistas, as lives são um caminho sem volta. Muitos negócios e artistas experimentaram essa tecnologia pela primeira vez e perceberam o poder de conexão com o público e não deixarão essa proximidade adquirida de lado. As companhias agora coletam dados sobre a audiência para criar novas experiências no futuro pós-pandemia.

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